LÍNGUA PORTUGUÊSA
Leio uma suave teia
De frases da sua pluma
Um rendilhado de espuma
Que o mar escreve na areia.
O ritmo e a melodia
Arte dos seus hábeis dedos
Só entram em sintonia
Com quem sabe os seus segredos.
Os despautérios inscritos
No revoltado papel
São para a língua os gritos
De arruaças em tropel.
A sua excelsa beleza
Pra quem serve de elixir
Será fonte de riqueza
No presente e no porvir.
Vedra a língua portuguesa
Tem origens ancestrais
Que enobrecem a firmeza
Dos que a ela são leais!