FOI DEUS QUE ME FEZ ASSIM

De quem não gosta de mim
Eu não gosto nem desgosto
Foi Deus que me fez assim
E assim mesmo de mim gosto.
Há tropeços que não venço
E azedumes figadais
Que não me atormentam mais
Que um pecado que confesso.
Lágrimas que são vertidas
Pelos arrependimentos
São as lágrimas tecidas
No tear dos sentimentos.
Qual procela que destrói
O que apenas é fortuna
Mal que não mata mas mói
É mal que mais importuna.
Não imagino nem minto
Só sigo o meu coração
Dizendo aquilo que sinto
Ouvindo a voz da razão!