Vi um sonho a correr Um sonho a crescer Um sonho realidade Não de bens a receber Que possam enriquecer senão a curiosidade.
Numa viagem diária Que se torna já ordinária Sem ser por necessidade Percorro Lisboa a esmo Enriqueço-me a mim mesmo Redescobrindo os tesouros da cidade.
Sem roteiro programado Ando por todo o lado Aceito o que o acaso me traz Emoções inexprimíveis Momentos inesquecíveis A tranquilidade da paz.
Muito tenho visto e revisto Ainda assim não resisto A passar mais uma vez Chega ao ponto a fantasia De confirmar a freguesia Junto de um e outro Freguês.
Coisas que levarei um dia Para aquela moradia A que chamam eternidade Por ora não penso na morte Prefiro bendizer a sorte de viver uma tal felicidade!