O MEU TORMENTO

No eco do meu tormento
Ressoa a alma que chora
As lágrimas do desalento
Que dentro de mim já mora.
As agruras do passado
No presente se renovam
De que vivo angustiado
Os meus males dão a prova.
Finitos ou infinitos
Bondosos ou maculados
Vós,ó Deuses dos aflitos,
Quando é que olhais pra meus lados?!
No Céu procuro o alento
Que possa trazer a cura
Ao meu imenso tormento
À minha imensa amargura!