A NAÇÃO

Um riacho no seu arrolho
Lembrou-me que tinha sede
Debrucei-me um tanto a medo
O caminho debaixo de olho.
Tranzendo a espingarda ao ombro
Um caçador se aproximou
E para meu assombro
de rompante perguntou:
--- Que fazes na minha herdade
O forasteiro atrevido?
--- Para dizer a verdade
Digo-lhe que ando perdido.
venho fugido da guerra
Que não sei se já acabou
Quero ir para a minha terra
Que desta guerra eu não sou.
Dá cá um abraço, irmão
As guerras também não me levam
Que defendam a nação
Os que com ela se governam!