O HOMEM SE CONSOME
Tantas flores cada uma com seu matiz
Eram um irrefutável convite
Para me sentar ao lado do chafariz
Enquanto não chegasse o apetite.
O que chegou vinda da entrada
Foi uma jovem muito elegante
Dirigindo-se para onde se encontrava
A minha pessoa repousante.
Um outro perfume se elevou na atmosfera
Entre mim e o daquelas lindas flores
Por vezes nascem os amores
Quando menos a gente espera.
Uma luta de vontades se travava
protestando incessante a fome
O desejo galopante intrigava
E assim o homem se consome!