O CAOS

A vida sempre espinhosa
Me absorveu e transformou
Na massa falaciosa
Que reconheço que sou.
Imprecisões e lacunas
Num brusco levantamento
Como as areias das dunas
Empurradas pelo vento
Se espalham e contaminam
Os juízos que eram sãos
E emperram com os seus grãos
As ideias que me animam.
Tergiverso contraído
Pelo meu terrível caos
Cheio de presságios maus
Que me deixam deprimido
Entrámos prá CEE
Crentes numa melhoria
Tanto como parecia
Afinal ela não é...